
Wednesday, 28 March 2007
As profissoes mais deprimentes do Mundo (Homenagem)

Sunday, 25 March 2007
Thursday, 22 March 2007
Dicionário Norte - Sul
Isso sim é que sao diferencas culturais ! Entao nao é que eles falam e aquilo nao se percebe nada ! Para tentar ultrapassar tal problema aqui fica um dicionário Norte - Sul (ainda em construcao).
NOTA : Se alguém do Norte ler isto, acudam, por favor !
Atacadores - Cordoes
Calcar - Pisar
Ténis - Sapatilha
Tampa - Testo
Cabide - Cruzeta
Malha (na meia) - Foguete
Cadeado - Aloquete
O quê? - O quiê?
Perto de mim - Á minha beira
Coloche - Patusca
Pastilha (elástica) - Chicla
Dar um tralho - Dar um boléu
Estou tramado - Estou f*****
Trampa! - F***-se
Chica penico - Crl !
Já me estou a irritar - Isto já me está a fo**r
Vai-te lixar - Vai para o crl!
Ó seu maroto - o meu ganda filha da P***
Isso vai melhorar ! - Fo**-te !
Giro - Bonito como o crl
Feio - Feio como o crl
Fofo - (Nao temos, é muito abichanado)
Nao posso! - Vai gozar com o crl!
Nao sei - Sei lá o crl!
(sem traducao) - Morcao!
Wednesday, 21 March 2007
Tuesday, 20 March 2007
Viena (Áustria) (FAQ)
1 – É verdade que o prato mais famoso de Viena não passa de um panado?
É. O chamado schnitzel não passa de um panado de carne de vaca ( mas pode ser também de porco ou até de peru). Mas eles têm um orgulho tremendo naquilo; até se me dói o coração só de pensar que um dia um vienense desembarca em Portugal e percebe que a grande especialidade não vale mais que uma bifana ou um prego no prato.
2 – E isso é o melhor que eles têm para oferecer em termos gastronómicos?
Não. Têm a famosa apfelstrudel (tarte de maçã) e a sachertorte ( bolo de chocolate), e isso sim são verdadeiras especialidades.
E a sua cozinha é bastante diferente: eles quase não temperam a comida. Em vez disso cobrem-na com os mais diversos molhos, o que de resto me agrada muito.
3 – É verdade que em Viena a qualidade de vida é muito elevada?
É. Desde as redes de metro, eléctrico, comboio e autocarro (todas têm planeamento ao minuto...e raramente falham. Inclusive os autocarros).
Isto faz com que haja muito pouco trânsito e tuda flua naturalmente, até porque a qualquer hora (das 5 da manhã à meia noite aproximadamente) existe sempre uma forma de chegar onde quer que seja (e fora disso existe a night line de autocarro).
Além disso a cidade é muito segura. Praticamente não há assaltos e pode-se andar a qualquer hora do dia onde quer que seja sem qualquer preocupação. A primeira vez que saí à noite e perguntei se seria perigoso voltar a pé recebi um: “It's Vienna man!”.
As pessoas agem de forma muito organizada. Exemplo: nas escadas rolantes encostam-se sempre do lado direito para as que as pessoas que queiram caminhar, o possam fazer do lado esquerdo. Mesmo quando está toda a gente parada, todos estão encostados ao lado direito (aliás nas escadas rolantes do metro existe um aviso que diz para se manter do lado direito).
Outro exemplo é o facto das peões esperarem sempre que o semáforo passe a verde. Mesmo quando é uma rua de um só sentido e nenhum carro está à vista eles esperam! Aliás quem quiser receber um olhar reprovador que atravesse a passadeira com o semáforo vermelho. Eu sei do que falo, e já me avisaram que se a polícia vê passa uma multa.
4 – Mas então eles também conduzem bem e respeitam os peões?
Não. Os austríacos são umas bestas a conduzir. Primeiro porque não respeitam os peões; se estiverem na iminência de passar uma rua sem semáforo e sem passafeira tenham medo, muito medo; eles pura e simplesmente não cedem a passagem.
São também muito agressivos ( ao fim-de-semana o desporto local é queimar pneus no arranque) e praguejam e apitam por qualquer coisa. E conduzem sempre em rotações muito altas ( se quiserem surpreender um austríaco digam-lhe que o carro tem cinco velocidades e que às vezes até se pode meter a terceira...vão ver que abalam o mundo dele!)
5 – Mas são bem educados?
Bem, pode-se dizer que eles não tratam mal as pessoas e são até prestáveis (excepto nas lojas ou cafés onde são uns antipáticos), mas têm uma característica que deixaria qualquer português envergonhado: cospem para o chão como se disso dependesse a sua vida!
Para o chão, para o ar, miúdos, graúdos, novos, velhos, homens, mulheres! A sério, se pudesse não punha os olhos no chão quando ando na rua, mas...
6 – Os cães podem ir para todo o lado?
Podem. Transportes públicos incluídos. Por isso aquela ideia de não olhar para o chão, esqueçam, dá mau resultado. Mas andam sempre de coleira e supostamente deveriam andar sempre de açaime mas nem sempre acontece.
7 – E as bicicletas também?
Também. Existem aliás sítios próprios no metro, autocarros, eléctricos e comboios para se estar com a sua bicicleta. E têm ciclovias por toda a cidade e um código muito bem definido.
E mais se conduzirem uma bicicleta sob o efeito de álcool ficam sem carta de automóvel. Se não tiverem carta de automóvel não sei bem o que acontece; cá para mim levam um cachaço e seguem caminho; o Armando diz que ficam sem o cartão da cantina durante uma semana. Fica aqui a interrogação.
8 – E é verdade que as mulheres austríacas são loiras, altas e bonitas.
Não. A mulher austríaca bem...é feia e...muitas têm bigode e até pêra!
9- E os homens?
Estão-me a estranhar ou quê? Perguntem à Micas!
10 – E na piscina municipal, nos balneários dos homens, andam lá mulheres de limpeza enquanto eles tomam banho e se vestem?
Andam. Mas aquilo parece normal, e ninguém parece importar-se.
11 – E no das mulheres, andam lá homens?
Não sei. Perguntem à Micas.
12 -E na Áustria, falam todos inglês?
Todos não. Mas uma grande parte. Nunca tive problemas em chegar onde quer que fosse. É claro que se fizerem esta pergunta ao Armando ele é capaz de vos responder de outra forma mas isso é lá com ele...
13 – E a vida é cara?
Não. Consegue-se ter uma vida ao nível da que se tem Portugal.
14 – E em Viena neva?
Nem por isso. Pelo menos este ano a coisa foi muito fraquinha; aliás foi triste quando vi, na empresa, vienenses à procura de neve no mapa da Europa e à apontar para a Noruega, Suécia e Finlândia. E outros ainda a dizerem que iam plantar bananeiras nas suas varandas.
15 – E em Viena há muitos turcos?
Muitos é dizer pouco. Aliás acho que se pode considerar o kebab uma especialidade austríaca. Mas isso até é bom porque em todas as esquinas há um quiosque que vende kebabs a qualquer hora do dia.
16 – Mas se os quiosques vendem comida, onde se vendem os jornais?
No chão. Sério. Muitos vendem os seus jornais e revistas no chão, na rua.
17 – Mas afinal os Vienenses são uns ganda malucos?
Euh, nem por isso. Eles aqui jantam muito cedo (ou não jantam) e deitam-se muito cedo. Sair à noite é um bocado estranho: às 3 da manhã já a disco está vazia.
E eles até têm um trato fácil, mais fácil que os alemães segundo me disseram, mas não são de grandes pândegas nem nada disso. Deve ser do frio.
Bem, se tiverem mais perguntas estarei à vossa disposição.
Monday, 19 March 2007
Simples e no entanto...
“[...] procurem ver o mundo como na verdade ele pode ser visto, como um lugar maravilhoso, que, à semelhança de um jardim, podemos cultivar e tornar ainda melhor. Procurem ter a humildade de um jardineiro experiente, de um jardineiro que sabe que muitas das suas tentativas não irão ser bem sucedidas.”
Karl Popper/ Konrad Lorenz, O futuro está aberto
Milão - Itália
Depois da primeira paragem ter sido Bratislava (Eslováquia), rumamos direcção a Milão. Porquê Milão? Bem aliando o espírito aventureiro a um bilhete "low cost", com saída em Bratislava, de 21 euros não havia outra hipótese...
Milão não é propriamente uma cidade para se fazer turismo ( fiquei a perceber porque é que todas as pessoas a quem eu dizia que ia para Milão me perguntavam se eu ia às compras...). Mas tem um centro muito bonito com uma catedral frondosa e donde se parte para as famosas ruas onde se fazem as compras.
Para além disso tem também um castelo, que de resto não tem muito que ver, com um parque fantástico para dormir uma sesta.
E basicamente em termos turísticos Milão não passa muito disto.
Mas depois tem tudo o que uma cidade latina (quase sempre) tem: mulheres bonitas (pobres austriacas!), uma vida nocturna muito animada ( com muita gente na rua, e muita animação) e tem algo que achei verdadeiramente incrível:
- aos semáforos (tirando nas grandes avenidas) sobrepõe-se a vontade dos peões; se estiver verde para o peão ele passa, se estiver vermelho...ele passa também, o carro pára e o condutor não diz nada!
Segundo o Armando (que fez erasmus em Roma) , isto em Itália é perfeitamente normal. E em Roma é ainda pior!
Nota final para os gelados italianos ( que comemos várias vezes impulsionados pelo vício do Armando) que são de facto uma especialidade!
No final mais um fim-de-semana em grande!
Saturday, 10 March 2007
Wednesday, 7 March 2007
Ich bin Lionel
Quem descobriu o curso até foi o Armando, numa escola em que tudo se aprende ( desde línguas a carpintaria). Depois de pagar a módica quantia de € 93,50 por 8 aulas de aproximadamente 2 horas ficamos inscritos e prontos a iniciar o curso.
Qual o nosso espanto quanto chegamos a uma escola primária, indo dar a uma daquelas salas em que se está quando se tem entre os 6 e os 11 anos.
Lá começamos a aula: 2 eslovacos, 2 portugueses e um tipo do Bangladesh. Passados 5 minutos, a professora, que é mesmo a típica professora avózinha da primária, lá nos disse que o curso apenas continuaria se fôssemos 6, pedindo-nos para trazer conhecidos que também quisessem aprender alemão.
Mais 5 minutos e todos respiramos de alívio quando ouvimos bater à porta: era o 6º aluno. Qual o espanto de todos ( sobretudo meu e do Armando) quando descobrimos que também era do Bangladesh...e não conhecia o outro!
E lá ficamos 2 eslovacos, 2 tipos do Bangladesh e dois portugueses que não conseguiam perceber como era possível dois tipos do Bangladesh se conhecem num curso de alemão em Viena, com mais dois portugueses e dois eslovacos...
A globalização é isto!
Tuesday, 6 March 2007
Sunday, 4 March 2007
Um domingo em cheio
Bem aquilo é giro pá, vê-se umas pratas e uma casa onde a miúda morava, mas nunca se percebe muito bem se a Sissi e a imperatriz Elisabete são ou não a mesma pessoa. Resta dizer que foram os 8,90 euros mais bem gastos desde que cheguei a Viena.
Depois disso seguimos para a Rathaus comer umas espetadas de fruta de chocolate, de onde seguimos para o jardim do Freud, e daí para a Mariahilfer onde, depois de procurarmos uma casa de chocolate quente (sem êxito) poisamos numa Aïda para uma apfelstrudel e um chocolate quente.
Nisto, pela 67ª, o Armando disse-nos para irmos jantar a um restaurante giro com bons bifes e muitos estudantes no centro que ele tinha visto no catálogo (isso para o Armando é o guia da American Express) e que para além disso era barato (ou não fosse o Armando a escolher).
Lá chegamos nós ao restaurante repleto de estudantes do lar da terceira idade. Pedimos o menu e bifes nem vê-los. Além disso os preços nem eram assim grande coisa...
O Armando e a Micas pediram chili com carne ( que só de olhar já enchia) e eu uns peitinhos de galinha fritos. É justo dizer que aquilo estava muito bom e era tanto que ficou quase tudo no prato.
Além disso ficamos muito satisfeitos quando descobrimos que o menu que nos tinham dado era especial para turistas patos e portanto mais caro e com metade da escolha do alemão; confrontada com a situação a servente fez-nos uma cara de quem não sabe bem o que dizer e nós lá pagamos e fomo-nos embora.
Depois disso lá fomos passear porque o Armando até conhecia a zona (supostamente) e queria ir a um sítio giro... e como é óbvio acabamos por nos perder porque o Armando é o único gajo que quando está a passear vai sempre a falar ( e não consegue parar) e nunca sabe onde está nem por onde passou.
No meio disto tudo lá passamos por um grande carro: um Corvette Stingray!
Moral da história: se vierem a Viena não vos vou levar ao museu da Sissi, o Armando nunca mais escolhe o restaurante...e eu já digo giro como se fosse de Lisboa (o que me preocupa cada vez mais porque é muito abichanado...)!
Saturday, 3 March 2007
Friday, 2 March 2007
Thursday, 1 March 2007
Um pouco de poesia
Cântico Negro
"Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!
José Régio
Viena com neve (Vista do quarto)
Este ano os Vienenses andam à procura de neve (literalmente: hoje no escritório vi uns quantos encostados a um mapa de parede a apontar para a Suécia, para a Finlândia, para a Noruega) e muitos pensam já em plantar palmeiras nas suas varandas.
Felizmente o outro dia, acordo, às 7 da manhã e dirijo-me, com sempre, à janela. O que vi foi isto:


É pouca mas é o que se consegue arranjar...
Para trabalhar há que sujar as mãos...

"Último post em Portugal (começa a versão moderna da galinha dos ovos de ouro)
Serve para fazer um desmentido: não vou para Graz! Vou para Viena!
O grande problema é que a credibilidade deste blog ficou seriamente afectada...
Mas isso não é tudo; o meu estágio consiste em implementar um sistema de manutenção de uma central de biomassa para produção de electricidade. E se pensavam que a minha credibilidade estava afectada por causa dum simples nome atentem no seguinte: sabem qual o combustível utilizado nessa central?
MERDA DE GALINHA! ( como diz o meu coordenador de projecto " We are going to burn some chicken shit!").
Pensando onde raio poderia existir tal coisa, dois países vêm à cabeça: Jamaica e Holanda! (lá fumam-se coisas esquisitas). Mas como na Jamaica não faz falta electricidade só podia ser na Holanda!
E assim da próxima vez que estiver a comer um ovo, vou pensar se a luz que me ilumina não virá da mesma galinha que pôs o ovo... É caso para dizer se primeiro veio a luz ou o o ovo!
Mas temos que admitir que os homens são de facto geniais: para corrigir a merda que fazem ( afinal esta necessidade de utilizar energias renováveis vem do facto de nós poluirmos o planeta como camelos!) aproveitam a merda dos outros (neste caso das galinhas, se bem que desconfio que deve dar para muitas outras merdas!). É caso para dizer que esta é uma nova versão da galinha dos ovos de ouro; em vez de esperar pelo ovo, esperamos que ela se alivie!
E é com este post muito pouco higiénico que me despeço das terras lusas!
Vemo-nos em Viena!"
A minha família em Viena ( em jeito de agradecimento)
Mas com o seu nervoso miudinho conseguiu a casa onde estamos (um T3 duplex a preço de feira, s'il vous plaît), e trata de tudo aquilo que considero uma grande chatice (contas, internet, luzes no tecto, mesas partidas...)
Além disso é o único que realmente sabe alemão o que, num país como a Áustria, dá o seu jeito.

É também dono de uma postura descomplexada e de uma desenvoltura de fazer inveja a qualquer um. Provas disso? Quem mais iria a uma festa de erasmus de fato (com colete!), ou é capaz de imitar o Ace Ventura no metro às seis da manhã em câmara lenta? Só mesmo o Armando...com ele não há monotonia!

Micas (aka Micá) - A Micas é a verdadeira mulher independente. Liberal como ninguém, contagia com a sua joie de vivre e ensina a filosofia de vida mais difícil de se seguir: a simplicidade.
É claro que nem tudo são rosas; apesar dos seus desmentidos a Micas também tem vícios:
- é uma cleptomaníaca inveterada ( o enxoval da nossa casa foi todo vítima das suas mãos);
- não passa sem a sua dose diária de internet;
- come chocolate desenfreadamente...tanto que sou eu que lhe controlo as doses;
- tira mais fotos que os japoneses...
E prontos!
Para além da excelente companhia estes merlos trataram de me dar uma recordação impagável:
No passado dia 23 de Fevereiro (dia do meu aniversário), aproveitaram para me fazer uma festa de anos surpresa no comboio a caminho de Bratislava ( surpresa porque eu sou mesmo ingénuo: nem por ter um saco cheio de cervejas com uma garrafa ou ainda por me terem mandado ir comprar copos de plástico eu desconfiei).
Ainda me ofereceram uma caneca de cerveja da Ottakringer ( a melhor cerveja da Áustria, cuja fábrica fica próxima de nossa casa) e um postal made by Micas.
Obrigado!
Abraços e Beijinhos
Filosofia de vida
“Deixo Sísifo no sopé da montanha! Encontramos sempre o nosso fardo. Mas Sísifo ensina a fidelidade superior que nega os deuses e levanta os rochedos. Ele também julga que tudo está bem. Esse universo enfim, sem dono, não lhe parece estéril, nem fútil. Cada grão dessa pedra, cada estilhaço mineral dessa montanha cheia de noite, forma por si só um mundo. A própria luta para atingir os píncaros basta para encher um coração de homem. É preciso imaginar Sísifo feliz.”
Albert Camus, O Mito de Sísifo